
Howard Carter chegou ao Egipto em 1891, em busca de segredos antigos. Para ele uma grande figura não havia ainda sido descoberta, o faraó Tutancâmon, um rei que morrera jovem, com apenas 19 anos.
Carter tinha a certeza de que existia o túmulo de Tutancâmon e passou cinco anos a procurar. Não teve sucesso e quase desistiu, quando recebeu uma proposta de financiamento do ricaço Lord Carnarvon.
Conta-se que Carter tinha um canário e, ao mostrá-lo a um ajudante egípcio, este disse que o pássaro os levaria ao túmulo que eles procuravam. Em 4 de Novembro de 1922, eles finalmente encontraram os degraus que levavam ao túmulo. O egípcio mostrou a Carter o canário que tinha agora nas mãos: tinha sido morto por uma serpente venenosa. O egípcio disse que era um sinal dos espíritos para deixarem o faraó em paz. Carter não se abalou e Lord Carnarvon chegou no fim de Novembro para participar na abertura do túmulo. Ao abri-lo, Carter exclamou: «vejo coisas maravilhosas!». Os tesouros estavam intactos, inclusive o corpo do faraó. A lenda diz que havia uma inscrição na entrada «A morte virá com asas ligeiras para aqueles que perturbarem o sono do faraó», aviso comum nos túmulos de reis egípcios.
As complicações começaram alguns meses depois. Lord Carnarvon foi para o Cairo, ficou doente e morreu. A causa foi uma infecção decorrente de uma picada de um insecto. Diz-se que, no momento de sua morte, houve uma falha de energia em todo o Cairo. Na sua casa, em Londres, o seu cão uivou e morreu logo após. Quando a múmia foi desenrolada, em 1925, descobriu-se um ferimento no lado esquerdo do rosto, exactamente onde o insecto picara Lord Carnarvon. Até 1929, onze pessoas ligadas à descoberta do túmulo morreram de causas misteriosas. Nessa lista, temos Lord Westbury. Westbury suicidou-se atirando-se de um prédio e deixou uma nota que dizia «não posso mais suportar esses horrores, nem que bem possa fazer aqui, por isso, saio agora».
Em 1935 já eram vinte e uma as vítimas da maldição e só em 1999 aparece uma explicação decisiva para o caso. O microbiologista alemão Gotthard Kramer, da Universidade de Leipzig, analisando cerca de quarenta múmias, identificou germes e esporos, alguns deles fatais, nos corpos mortos. Nem os milhares de anos, nem a falta de água, nem a escuridão seria capaz de destruí-los. Ao abrir os túmulos as pessoas apanhavam infecções e tinham falência dos órgãos, particularmente aqueles com baixa resistência imunológica. Se os arqueologistas da época de Howard Carter e Lord Carnarvon estivessem protegidos talvez não ocorressem mortes e maldição. Talvez...
Em 1935 já eram vinte e uma as vítimas da maldição e só em 1999 aparece uma explicação decisiva para o caso. O microbiologista alemão Gotthard Kramer, da Universidade de Leipzig, analisando cerca de quarenta múmias, identificou germes e esporos, alguns deles fatais, nos corpos mortos. Nem os milhares de anos, nem a falta de água, nem a escuridão seria capaz de destruí-los. Ao abrir os túmulos as pessoas apanhavam infecções e tinham falência dos órgãos, particularmente aqueles com baixa resistência imunológica. Se os arqueologistas da época de Howard Carter e Lord Carnarvon estivessem protegidos talvez não ocorressem mortes e maldição. Talvez...
2 comentários:
Que descanse em paz... safa!
sim, q descanse em paz....!!
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